sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Primeiro “post” com substância

Pois é… Aqui estou eu. Devo dizer-vos que esta é a minha primeira tentativa de escrita de um blogue em Português… até agora só tinha escrito blogues em Inglês. Isto é, sem dúvida, uma medida drástica de modo a combater a minha incapacidade de redigir o que quer que seja na minha língua materna (eu sei, que vergonha!).
Prometi a mim própria que passaria algum tempo (nota-se: algum!) a ler blogues em Português e também livros e isso. A verdade é que me sinto em desvantagem ao escrever em Português, mas tenho de fazer um esforço, porque caso contrário não vou conseguir acabar a faculdade cá… Nem sei como cheguei até aqui… chamemos-lhe milagre divino lol
A todos os que me lêem devo avisar que escrevo com a ajuda do corrector ortográfico do Word… caso contrário isto seria uma catástrofe, um assassinato à língua portuguesa, já não bastam os problemas de sintaxe… É que, em Português, NUNCA percebi quais os critérios para colocar vírgulas, iniciar parágrafos etc.; e tendo em conta que a escrita é um factor mais que importante na minha (futura – esperemos) profissão – toca a estudar! Ler, ler e ler!
Mais uma vez me pergunto como é que uma pessoa consegue escrever tão bem em Inglês e tão mal na língua na qual nasceu? Eu nem se quer falava Inglês decentemente até ter 15 anos (altura em que fui para os Estados Unidos)… Não percebo… gostava que alguém me explicasse como é que isto é possível. O que mais me choca é saber que, ao longo do meu percurso académico em Portugal, NUNCA (e repito, NUNCA) me explicaram (os professores, etc.) a razão pela qual algo está mal escrito. Limitavam-se a corrigir e dar-me notas de bosta (acho que a Português nunca passei de um “suf.”), sem me explicarem, ao menos, que livro ou que gramática deveria ler de modo a melhorar a minha escrita. Mas é melhor não começarmos por falar do ensino em Portugal… dá-me vómitos…!!!
Adoro o meu país, mas em termos de educação e de saúde é uma vergonha…
Termino a faculdade em Janeiro, e ainda não decidi o que vou fazer… será que deva sair novamente de Portugal? O que é que tenho aqui que me prenda? Tenho família, mas não tenho filhos; tenho casa, mas não é minha; tenho namorado, mas não é uma pessoa com quem tenha futuro…
A questão está em descobrir onde serei mais feliz. Tenho muita vontade de regressar a Inglaterra ou aos Estados Unidos, mas ao mesmo tempo tenho dúvidas e não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que não vou encontrar trabalho cá em Portugal… ou se encontrar não vou conseguir ficar efectiva assim tão cedo.
A razão pela qual quero ficar efectiva é, acima de tudo, para ter um filho. E agora, vocês podem perguntar: mas se não estás a pensar ficar com o teu namorado, como queres ter um filho?
Eu sei que um filho precisa de um pai, e nunca quereria privar o meu próprio filho do direito de ter presente ambos os seus progenitores. A verdade é que o rapaz com quem ando (chamemos-lhe João), não é a pessoa certa para mim… mas tenho fé que um dia encontrarei alguém com que possa partilhar bons momentos (entre outras coisas, claro!).
A verdade é que, eu não sou racista, nem tenho nada contra os portugueses, mas acho-os uns “meninos”, pois já andei com muitos rapazes de outras nacionalidades e não tem nada a ver.
Na minha opinião o problema dos portugueses é que são sobreprotegidos. Os portugueses têm habitualmente poucos filhos (e os casos de filhos únicos não são nada invulgares, e hoje em dia é uma tendência que se acentua), e os poucos filhos que têm (justamente porque só têm um ou dois, são muito mimados… Os pais fazem-lhe as vontades todas, tal está que, em especial os homens, são impossíveis de aturar… É cá com cada pancada que já apanhei… please, for f***’s sake!!!
O pior defeito do homem português é, acima de tudo, o facto de não ter uma pontinha de determinação – é tudo a lei do menor esforço, da irresponsabilidade e do facilitismo… é incrível. Bem sei que isto não é algo que se restrinja somente aos homens portugueses, mas as experiências que tive com homens de outras nacionalidades, revelam um altruísmo e um respeito à mulher que muitos homens portugueses não apresentam… talvez seja uma tendência latina e não somente portuguesa… não sei… mas não estou a pensar ficar com um homem português… mas quem sabe o futuro?
Dizem que, quando nos apaixonamos ou passamos a amar alguém a sério, não pensamos nestas coisas – que amamos incondicionalmente. Eu não acredito em amores incondicionais (nem mesmo de pais para filhos, quanto mais) nem em gente impecável, nem em nada dessas idiotices!!! Toda a gente sabe que, quando alguém se “dá” connosco, é porque quer algo, mesmo que o faça inconscientemente. Há algo que motiva esse interesse em nós… penso que, tanto para as mulheres como para os homens, os interesses podem ser variados, sendo que os mais perigosos são os de cariz sexual. Meninas, tenham cuidado, porque eles andem aí…!
Confesso que já tentei, inúmeras vezes, tirar partido disso. Algumas dessas vezes até fui bastante bem sucedida, outras, a coisa não correu assim tão bem. Mas pronto, também só tenho 22 anos, portanto espero que com o passar do tempo vá progredindo nesta área…heheheh. É por esta razão que gostava mais de ter professores, e não professoras. As professoras, salvo raríssimas excepções, são todas umas pu****** – aliás, as mulheres são todas umas pu****** umas para as outras… é incrível… somos umas invejosas e umas mesquinhas de primeira. Eu antes achava que não, que havia excepções, mas há cerca de um ano apercebi-me que isso de amizade verdadeira entre mulheres é tudo uma grande falsidade… enfim…
O mundo é mesmo podre!
Se alguém por acaso ler isto, gostava que fossem deixando a vossa opinião… tanto a nível do português como a nível dos meus pensamentos… podem partilhar!

Vou tentar escrever todos os dias, se bem que esta semana vai ser difícil pois ando um pouco adoentada, nem sei com o quê… só de pensar que para a semana vou à ginecologista pela primeira vez.

Myriam

Será que isto funciona mesmo?


Será?!
Tentativa número 1…

Myriam
PS – Parece que sim J heheheeh